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Erros de gestão financeira podem ser graves, e hoje vamos falar sobre dois deles.
Não bater seu saldos e agregar demais as transações são os erros mais comuns cometidos durante uma gestão financeira familiar.
Um dos pilares do Método Liberdade Financeira é a conscientização das suas transações financeiras e a forma como você as controla.
Talvez você faça isso usando um aplicativo, uma planilha de excel pronta, uma planilha que você mesmo criou ou até mesmo um caderninho – a maneira como você controla não importa – o importante é controlar!
Até porque tem muita, mas muita, gente que não controla.
Se você está nesse grupo que não tem a menor ideia das suas transações financeiras e por isso não sabe qual é o seu custo de vida, recomendamos que inicie agora mesmo essa atividade!
Agora, se você está no grupo de pessoas que sabem exatamente como gastam seu precioso dinheiro, esse artigo irá te alertar para 2 possíveis erros de gestão financeira que você pode estar cometendo:
- #1 – Não bater seus saldos
- #2 – Agregar transações
#1 – NÃO BATER SEUS SALDOS
Esse é o erro de gestão financeira mais tradicional de todos!
Você até tem uma ferramenta de controle, onde anota tudo que gasta.
Porém, a somatória desses gastos nunca bate com sua fatura do cartão de crédito ou com o saldo da sua conta corrente.
O que está por trás desse erro é que você está se enganando, simples assim!
Você acredita que seu custo de vida é um, mas quando analisa o fluxo de entrada e saída de dinheiro percebe que gastou muito mais do que foi computado na sua gestão financeira familiar.
Para resolver esse erro de gestão financeira, o Método Liberdade Financeira recomenda que você realize uma conferência semanal de todos os saldos das suas formas de pagamento.
Essa atividade é uma das que realizamos no nosso ritual semanal.
Nesse momento, basicamente você irá pegar todas as transações financeiras que realizou durante a semana e anotar na sua ferramenta.
Feito isso, o próximo passo é conferir o saldo das suas formas de pagamento, sejam elas: sua conta corrente, seu cartão de crédito, ticket refeição/alimentação, etc.
O saldo tem que bater na casa da vírgula. Isso é, se na semana 1 você tinha R$ 1.000 na sua conta corrente e na semana 2 você tem R$ 300, suas transações a partir da sua conta corrente precisam somar R$ 700.
Ah Pri, eu faço isso mas mesmo assim o saldo não bate.
Nesse caso você tem duas opções:
OPÇÃO 1) Analisar o extrato da sua forma de pagamento e encontrar as transações que estão incorretas.
Isso significa que você pode ter esquecido de computar alguma transação, ou talvez tenha computado alguma com um valor errado.
Ainda pode acontecer de você se enganar com a forma de pagamento que você usou.
Conferindo transação por transação normalmente você encontra o erro e consegue corrigir na sua ferramenta.
Isso é perfeitamente possível para a maior parte das formas de pagamento, que possuem uma função de visualização de transações (o famoso extrato): conta corrente, cartão de crédito, tickets diversos, etc.
O mais difícil é controlar o dinheiro em espécie.
Para o dinheiro em espécie não tem nenhum sistema por trás te dizendo onde você gastou.
Por isso é bem importante que você, dentro do seu ritual diário, anote todas as transações que realizou!
OPÇÃO 2) Forçar sua ferramenta a fazer o saldo bater.
Essa não é a opção mais recomendada, mas tem dia que não tem jeito.
A gente confere a forma de pagamento um milhão de vezes e não encontra diferença.
Então o jeito é adicionar uma transação com o valor dessa diferença.
É claro que você precisa ter o cuidado de não ter, toda semana, um valor elevado de transações desconhecidas, ou usadas só para bater o saldo.
Mas utilizando essa opção com bom senso, ela será bastante útil!
O mais importante para não cometer esses erros de gestão financeira é, uma vez por semana, estar com seus saldos controlados completamente idênticos aos saldos que você possui em cada forma de pagamento.
Fazendo isso, você reduz sua chance de cometer esse tipo de erro.
#2 – AGREGAR TRANSAÇÕES
O segundo erro clássico é agregar as transações.
Exemplo típico: cartão de crédito.
Você vai lá e coloca na sua ferramenta de gestão financeira familiar que gastou R$ 2 mil na fatura do cartão de crédito, mas não discrimina como esse valor foi gasto.
Para cada transação financeira que você realiza, é importante que na sua ferramenta seja capaz de inseri-las dentro das categorias que você definiu como seu custo de vida.
Agregar transações também só vai te enganar. O cartão de crédito não é uma categoria dentro do seu custo de vida, é uma forma de pagamento.
Categorias são os itens que você optou por classificar suas transações: alimentação, transporte, moradia, viagens, saúde, etc.
É como você ir à seção de hortifrúti do supermercado e colocar no mesmo saco abacaxi, laranjas e maçãs.
Eu sei que tudo é fruta, mas na hora de passar no caixa, você terá que separar cada fruta pois o preço do Kg é diferente para cada uma.
Na sua vida financeira acontece a mesma coisa!
Tudo é transação financeira.
Mas é muito importante que você consiga identificar o motivo pelo qual essa transação financeira aconteceu, e isso você faz através da categorização do seu custo de vida.
Não adianta querer baixar o custo de vida e não saber quanto você gasta com alimentação e quanto gasta com moradia.
Cada item do seu custo de vida tem uma função dentro da sua qualidade de vida e, ter a clareza do que é cada um deles é um passo fundamental para ter o controle da sua vida financeira nas suas mãos.
Caso você não faça essa abertura, vai continuar tendo a sensação de que não sabe para onde seu dinheiro foi.
Então larga mão de ser preguiçoso(a) e comece a abrir transação por transação dentro da sua gestão financeira familiar!
O resultado que você terá, de clareza do seu custo de vida, te colocará em um novo nível de educação financeira!
#desafioMetodoLF
Em um primeiro momento, você pode estar achando que eliminar esses erros de gestão financeira é muito trabalhoso e não te trará retorno.
Nossa experiência nos diz que é sim trabalhoso, afinal de contas você vai ter que dedicar um pouco mais de tempo para organizar sua gestão financeira familiar. Porém, o retorno é excepcional!
E, tendo um Método que te auxilie nesse processo, você vai pegar o jeito rapidinho e logo estará usando menos de 1 hora por semana para organizar suas finanças.
Algumas dicas nós já te demos nos artigos de ritual diário e ritual semanal, e vamos continuar escrevendo outros artigos com mais dicas.
Agora é com você!
Você prefere usar 1 hora da sua semana para ter a clareza do seu custo de vida e estar um passo mais próximo da sua liberdade financeira, ou vai continuar trabalhando pelo dinheiro a vida toda?