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Tradicionalmente costumamos medir nosso custo de vida com uma periodicidade mensal. Mas você já parou para pensar se essa é mesmo a melhor forma de fazer isso?
Você conhece aquela frase: “o que acaba primeiro, o dinheiro ou o mês?”
Provavelmente sim e já viveu, ou ainda vive ela mês após mês.
E, mais do que isso, acredito que você já tenha feito, em algum momento da sua vida, um planejamento para estimar seus custos mensais.
Talvez a realidade tenha ficado dentro dessa estimativa, mas é mais provável que você tenha cometido alguns equívocos de expectativa e por isso se frustrou no acompanhamento.
Nesse artigo, o Método Liberdade Financeira vai explicar porque nós acreditamos que nosso custo de vida deve ser calculado com base em um ano e não em um mês. Você vai aprender:
- Porque calcular meu custo de vida?
- Custo de vida mensal
- Custo de vida anual
- Qual a melhor periodicidade para calcular meu custo de vida?
PORQUE CALCULAR MEU CUSTO DE VIDA?
Antes de entrar no detalhe da periodicidade, eu preciso te lembrar que ter a clareza do seu custo de vida é um dos pilares fundamentais para você adquirir sua liberdade financeira.
Se você não sabe exatamente de quanto precisa para sobreviver, nunca irá conseguir ter um plano para adquirir esse dinheiro através de renda passiva.
Nós já falamos mais sobre esse assunto no nosso e-book: “O primeiro e mais importante passo para você alcançar sua liberdade financeira“. Se você ainda não leu, recomendo que baixe e o leia agora mesmo!
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Agora que você já sabe a importância de se calcular seu custo de vida, vamos entender como normalmente avaliamos ele.
CUSTO DE VIDA MENSAL
Nosso estilo de vida nos leva a, inconscientemente, calcular o nosso custo de vida em uma periodicidade mensal. Isso ocorre basicamente por dois fatores:
1º) Nossas entradas costumam ser mensais, em especial nosso salário e benefícios. Nós contamos com a entrada desse dinheiro em um determinado dia do mês, todos os meses.
Alguns de nós possui entradas anuais (como 13º, 14º, PLR, entre outros), mas isso corresponde, provavelmente, a menos de 20% da sua renda anual.
2º) Nossas saídas são mensais. 80% das nossas contas vencem todo o mês: aluguel, condomínio, energia, água, telefonia móvel, tv a cabo, plano de saúde, mensalidade escolar, assinaturas (netflix, spotify) e por aí vai…
Com entradas e saídas mensais, fica difícil não pensar no nosso custo de vida também mensal, certo?
Certo. Mas o Método Liberdade Financeira não se contenta com a primeira resposta.
Acreditamos que sim, existe uma parcela grande do nosso custo de vida, provavelmente mais que a metade, que tem periodicidade mensal.
Afinal, em todos os meses do ano temos que pagar nossas contas fixas, nos alimentar, fazer nossas atividades de lazer, cuidar da nossa saúde, nos locomover e todas as demais centrais de custo que estão na nossa ferramenta de gestão financeira familiar.
Mas Pri, porque então você acredita que o custo de vida deve ser calculado com uma visão anual e não mensal?
CUSTO DE VIDA ANUAL
Porque depois de 10 anos estimando e controlando o meu custo de vida mensal, e vendo a conta nunca fechar, eu comecei a identificar o que havia de errado na minha estimativa.
E eu encontrei 2 grandes vilões para o cálculo do custo de vida mensal:
Vilão 1 – Contas fixas anuais
Além de todas aquelas contas mensais que listei, você provavelmente precisa arcar com mais algumas contas que vencem todo ano e não todo mês, por exemplo:
- IPTU;
- Taxas de coleta de lixo e outras (dependendo do município que você mora);
- IPVA (se você tem carro);
- Licenciamento e Seguro Obrigatório;
- Seguro do carro;
- Seguros diversos (da casa, de vida, etc).
E, para nossa infelicidade, essas contas não são nada baratas. Elas pesam e muito no nosso orçamento familiar.
Até existe a opção de parcelarmos essas contas. Porém, os órgãos responsáveis costumam dar desconto para quem as paga em cota única e normalmente esse desconto costuma ser atraente.
Aqui está o primeiro vilão das contas mensais: principalmente nos primeiros meses do ano, vem uma quantidade grande de contas fixas anuais que acaba com nossa estimativa.
Vilão 2 – Nossos desejos
Maldade chamar isso de vilão né… Acho sim que temos que ter desejos de aumentar nossa qualidade de vida, de gastar nosso dinheiro da maneira que bem entendemos.
Nossos desejos entram no contexto de vilão apenas nessa consideração de custo de vida anual x mensal. Mas nós do Método Liberdade Financeira acreditamos que todos temos direito de ir atrás dos nossos desejos.
Pense no seu ano passado. Financeiramente falando, o que você realizou de grande no ano passado?
Provavelmente você respondeu a algum(ns) desses itens:
- Troquei de carro;
- Fiz uma viagem bacana;
- Comprei/reformei minha casa;
- Comprei algo importante para mim (eletrodoméstico, móvel, eletrônico, etc);
- Eu me casei;
- Meu filho nasceu…
E adivinha. Nenhuma das suas respostas aconteceu regularmente uma vez por mês… Os seus maiores desejos de consumo foram realizados uma vez no ano.
Sim, eu sei. Você passou quase o ano todo pagando por eles (ou até mais de um ano), não é mesmo? Mas a entrega, a realização, a execução desse desejo aconteceu durante um único período do ano.
Por causa desses dois vilões temos uma dificuldade imensa de estimar nosso custo de vida com base no mês.
Porque na prática, em todo mês acaba caindo uma parcela do seu custo de vida anual, seja relacionado a contas fixas, seja relacionado aos seus desejos, que não estavam previstos originalmente.
QUAL A MELHOR PERIODICIDADE PARA CALCULAR MEU CUSTO DE VIDA?
Primeiro vamos deixar claro que não existe resposta certa e resposta errada.
Se você quer atingir sua liberdade financeira, é primordial SIM que você calcule seu custo de vida – não apenas o que efetivamente gastou, mas que seja capaz de fazer estimativas coerentes para o seu futuro.
Dada a importância de saber essa informação, não me interessa muito como você chega nela. O importante é que seja uma informação de qualidade para abastecer seu grau de liberdade financeira.
O Método Liberdade Financeira quer aqui te sugerir uma maneira de estimar seu custo de vida, mas fique à vontade para fazer isso da forma que você se sentir mais confortável.
Nossa sugestão vem da experiência da nossa equipe, que há anos aplica esse método em suas próprias vidas, e com isso tem conseguido conquistar seus sonhos.
Dito isso, vamos então a sugestão:
Nós sugerimos que você tenha um cálculo de custo de vida composto por gastos mensais e anuais.
Estimando seu custo de vida mensal
Estime todos os gastos que ocorrem regularmente e mensalmente como: moradia, transporte, alimentação, lazer, compras (se você fizer todo mês), assinaturas, cartão de crédito, o quanto você separa para investir, etc.
O valor mensal que você encontrar, você multiplica por 12 (que corresponde a 12 meses no ano).
Dessa forma, você está transformando seu custo de vida mensal em anual.
Estimando seu custo de vida anual
Agora, pegue todos os itens do seu custo de vida anual, indicando o valor deles e o respectivo mês de vencimento.
Essa somatória você acrescenta no custo de vida mensal estimado anteriormente e com isso você tem uma estimativa do seu custo de vida anual.
Acredite: o resto, é fluxo de caixa!! Ou seja, equilibrar receitas e despesas diferentes ao longo dos meses.
Obviamente alguns meses do ano você gasta mais e outros menos, principalmente por conta dos vilões.
Mas se você muda seu mindset para uma visão anual, o gerenciamento da sua gestão financeira familiar ficará mais claro e você terá assertividade nas suas estimativas.
Gostou desse ponto de vista? Ou, já tinha pensado nessa forma de avaliar seu custo de vida?
Deixe um comentário que vamos adorar saber sua opinião!
E bora aperfeiçoar nosso custo de vida para ter clareza da nossa liberdade financeira! Porque você vale muito mais do que esse monte de estimativa financeira!